quinta-feira, 6 de outubro de 2011

NOVO ACORDO SEM MOLUSCO!

Dedico ao Dr. Fernando!
Sabemos que no Tocantins o período de estiagem é bastante desgastante, surgi vários problemas como: Queimadas, umidade relativa do ar baixa, muito calor e etc. Em todo estado muitas pessoas estavam ansioso pela chegada da chuva para amenizar tais problemas.
.- ufa até que fim começou a chover! Esse foi o fim dos nossos problemas. Mas, com as “primeiras” gotas d’água caída do céu já surgiu outro problema que os moradores de Novo Acordo já conhecem bem, os  caramujos.
- Sim é isso mesmo, estou falando dos Caramujos.



O Caramujo-gigante-africano (de nome científico Achatina fulica) é um molusco da classe Gastropoda, de concha cônica marrom ou mosqueada de tons claros. Nativo no leste-nordeste da África, foi introduzido no Brasil em 1988 visando ao cultivo e comercialização do escargot (http://pt.wikipedia.org/wiki/Caramujo-gigante-africano - acesso 04/10/2011 as 14;46
No ano de 2010 e inicio de 2011 Novo Acordo-To, sofreu com os caramujos africanos, uma praga  que se alastrou por toda cidade causando vários transtornos aos seus moradores. Pois, os caramujos atacaram jardins, residências, hortas, árvores, frutívoras e uma série de danos a comunidade. 
A Secretaria municipal de Saúde junto à comunidade desenvolveu uma ação de combate aos caramujos e com isso diminuiu  por um período de tempo, infelizmente  o mesmo tem um alto poder de proliferação e com isso logo os problemas voltaram. No período de seca, os caramujos somem, mas, é preciso somente uma chuva para vê-los novamente. 

Essa espécie de caramujo pode transmitir um tipo de meningite por ser hospedeiro do verme causador da doença, mas, nunca foi registrado nenhum caso no Brasil e são baixas chances dela se instalar no nosso país. Porém, existe outras doenças que esse molusco pode causar, uma delas é a  Angiostrongilíase abdominal humana  e ela tem os seguintes sintomas:  dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômitos, podendo causar perfuração intestinal e hemorragia abdominal e pode levar a morte.
Segundo especialistas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), pode-se afirmar que no Brasil, o risco do caramujo africano transmitir parasitoses é muito pequeno. Mesmo assim, é preciso todo o cuidado ao manusear os moluscos encontrados livres no ambiente, que em hipótese nenhuma devem ser ingeridos. Além disso, devem-se lavar bem as hortaliças e deixá-las de molho em uma solução de hipoclorito de sódio a 1,5% [uma colher de sopa de água sanitária diluída em um litro de água filtrada] por cerca de 30 minutos, antes de serem consumidas.

Contudo, vamos fazer a nossa parte sendo pró-ativo e não reativo, por isso a limpeza dos quintais é fundamental para combater essa praga. Vamos exigir dos vizinhos ou dos órgãos competentes a limpeza dos lotes baldios. Se agirmos com mais eficiência talvez o foco desse molusco diminua e com isso menos risco de contaminar qualquer doença transmitida por tal.

Daí algumas dicas que o “FAZ FACIL” orienta para recolher o molusco:

* A orientação é para que os próprios moradores façam o recolhimento dos moluscos e, munidos de luvas descartáveis para não ter contato com o caramujo, os coloquem em recipiente com tampa.


Para exterminar este caramujo, é necessário queimá-lo completamente, pois, caso contrário, os vermes continuam no local.

* Manuseie e colete o caramujo com a proteção de luvas ou sacos plásticos (verifique se o saco e as luvas não estão furados).

* Não coma, não beba, não fume e não leve a mão à boca, durante o manuseio do caramujo.
Caso queira comer, beber ou fumar, tire as luvas e lave as mãos após ter tido contato com o caramujo.

* Coloque os caramujos africanos em sacos plásticos.
* Para exterminar os caramujos, matenha-os dentro de dois sacos plásticos e pise em cima com calçado adequado (tênis ou botas) para quebrar as conchas.

Outra  alternativa e ferver os caramujos durante 50 minutos.
* Após esses procedimentos enterre-os em valas de 80 cm, jogando cal virgem em cima dos caramujos mortos nos sacos (cuidado, pois a cal virgem é cáustica e queima, causando danos à pele).
Depois cubra a vala com terra.
Atenção: essas valas devem estar distantes de poços ou cisternas.
Caso tenha dúvidas sobre o melhor local para cavar a vala, consulte os órgãos de saúde ou de meio ambiente de seu município.

* Lave as mãos após esses procedimentos


Então vamos fazer nossa parte, isso também é gesto de cidadania e preocupação com o bem estar de todos. Deixe seu comentário e sugestão a essa que pode ser uma futura campanha. “Novo Acordo sem molusco”. Abraço...




5 comentários:

  1. O conteúdo de sua matéria está equivocado.
    Visite www.CaracolAfricano.com e leia nossos informativos.
    qualquer dúvida, escreva para:
    Projeto@CaramujoAfricano.com

    Atenciosamente,

    Mauricio Aquino

    ResponderExcluir
  2. Rita Redaelli, Rio de Janeiro15 de outubro de 2011 às 20:01

    Os caracóis que aparecem no rosto da criança não são o caracol africano.
    Acontece que ao tentar exterminar o caracól africano, extermina-se também os caracóis nativos.
    O caracol africano dificilmente transmite as doenças citadas - os vetores mais importantes são as lesmas.
    O caracol africano pode ser, sim, utilizado na alimentação, é uma importante fonte de proteinas. Muitos povos os utilizam como fonte alimentar. Mesmo os brasileiros mais antigos, e os índios, utilizavam caracois como alimento.
    Procurem saber como prepará-los e terão um ótimo alimento gratuito.

    ResponderExcluir
  3. Rita Redaelli, Rio de Janeiro16 de outubro de 2011 às 11:29

    Gostaria de adicionar mais alguns comentários à matéria acima.
    A foto do caracol (e não caramujo) africano Achatina apresentada é mentirosa, pois mostra ovos do caracol nativo Megalobulimo - os ovos do Achatina tem entre 3 e 5 mm de diâmetro. Essa forma de notícia desinforma e distorce a realidade.
    Ainda por cima, os caracois nativos também são exterminados.
    Quanto às doenças aludidas, não existe um só caso no país. Os casos que ocorreram foram devidos a lesmas.
    Há quem diga até que os caracóis africanos poderiam transmitir a esquistosomose - a qual é transmitida por um pequeno caramujo (agora sim o nome está correto, pois trata-se de um molusco aquático) chamado Australorbis, que lança o parasito nas águas onde vivem, o qual penetra na pele dos cidadãos que circulem por estas águas. Por isto a doença é tão comum entre as lavadeiras do nordeste.
    De qualquer modo o artigo acima é distorcido e cria pânico, sem necessidade.
    O caracol africano é comestível e, se bem cozido, não oferece qualquer risco à saude, da mesma forma que a carne de outros animais (boi, porco) também deve ser bem cozida para evitar transmissão de parasitos.
    Na África é parte importante da alimentação de muitos povos, na França é considerado uma iguaria.
    Eu mesma já experimentei, gostei e estou aqui vivinha da silva.

    ResponderExcluir
  4. Estimada Dra Rita: le hago estas lineas porque estoy totalmente de acuerdo con Ud. Nosotros comemos carnes que si no estan bien cocidas nos enfermarian. Ademas el Achatina en Africa no trasmite ninguna enfermedad. Ha sido el clima y la hunmedad de Brasil que se ha convertido en trasmisor.Si se lo criara con cuidado como se hace con los aspersas, no tendriamos que cuidarnos y los comeriamos tranquilos

    ResponderExcluir
  5. Rita! Obrigado pelos comentários.
    mas, veja que fiz baseado em informações não tenho interesse de alarma nada e nem criar panico em ninguém. Espero que continue visitando meu Blog, e peço sempre sugestões. obrigado!

    ResponderExcluir