terça-feira, 19 de julho de 2011

ORIGEM DO CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

 ORIGEM DO CURSO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
          Os primeiros trabalhos sobre a Administração de Empresas aconteceram no século XX, através dos estudos de dois engenheiros: Frederick W. Taylor - um americano, e Henri Fayol - um europeu. Os dois contribuíram para o que ficou conhecido como Abordagem Clássica da Administração.
         Cada um destes engenheiros seguiram um caminho diferente e, embora tenham gerado teorias aparentemente antagônicas, eles se complementam entre si. Os trabalhos de Taylor ficaram conhecidos como Administração Científica, e os de Fayol, como Corrente Anatômica e Fisiologista da empresa.
       Em seu primeiro trabalho, Taylor começou nas áreas mais baixas da organização: a área operária. Observava, pacientemente, como cada operário trabalhava e verificou que a maioria deles não produzia o esperado. Constatou que isso poderia ser um tipo de desmotivação, já que os funcionários percebiam que, quer eles produzissem mais ou não, o salário seria o mesmo. Taylor escreveu a sua experiência no livro Shop Management, onde propôs que a base para uma boa administração era salários altos e baixos custos unitários de produção, funcionários com as ferramentas adequadas e devidamente treinados.
       Em contrapartida, Fayol preocupou-se mais em estudar a estrutura da empresa, dividindo suas atividades em técnicas, contábeis, comerciais, financeiras, administrativas e de segurança. As atividades   da área administrativa, definiu Fayol, incluem prever possibilidades futuras, comandar os funcionários para obter o máximo de retorno possível, controlar o que está sendo produzido (para verificar se está de acordo com o planejado - é o famoso feedback), dentre outras.
        Embora antiga, a atividade de Administrador só ganhou contornos oficiais no Brasil com a promulgação da Lei nº 4.769, em 9 de setembro de 1.965, que instituiu profissão de nível superior. Até então, seus profissionais eram "Técnicos em Administração", denominação que propiciava apenas uma imagem de formação escolar de nível médio. Aqueles que já exerciam a função de administrador apenas tiveram suas atividades regulamentadas através da edição do Decreto nº 61.934, de 22 de dezembro de 1.967.
        Outro avanço significativo foi obtido em 13 de junho de 1.985, com promulgação da Lei Federal 7.321, que alterou a denominação da profissão (de Técnico de Administração para Administrador), antiga aspiração de toda classe e que coincidiu com seu 20º aniversário. Questão aparentemente simples, a mudança demandou 10 anos de intenso trabalho, que culminou em uma vibrante campanha em 1.983, coordenado pelo CRA-SP, e que levou ao encaminhamento ao Ministério do Trabalho de manifestação de todas as instituições do País ligadas.
O papel do administrador
         As funções do gestor foram, num primeiro momento, delimitadas como: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser essa classificação bastante difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo em jornais de forma condensada em quatro categorias. São elas: planejar, organizar, liderar e controlar.
Planejar: "definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos”, ou como "ferramenta que as pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo decisório."
O planejamento envolve a determinação no presente do que se espera para o futuro da organização, envolvendo quais as decisões deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos sejam alcançados.
Organizar: pode-se constatar que se fosse possível seqüenciar, diríamos que depois de traçada(s) a(s) meta(s) organizacional (ais), é necessário que as atividades sejam adequadas às pessoas e aos recursos da organização, ou seja, chega a hora de definir o que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a pessoa deve reportar-se, o que é preciso para a realização da tarefa.
Liderar: envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num objetivo comum. "Meta(s) traçada(s), responsabilidades definidas, será preciso neste momento uma competência essencial, qual seja, a de influenciar pessoas de forma que os objetivos planejados sejam alcançados."
A chave para tal, está na utilização da sua afetividade, na sua interação com o meio ambiente que atua.
Na gestão não basta apenas ser uma pessoa boa, é necessário que tenha nascido para vencer, vitória essa que está relacionada com a busca constante de desafios, com a coragem de mobilizar-se, de assumir seu papel diante de seus pares, de seus colaboradores e de seus supervisores.
A chave para tal, está na utilização da sua afetividade, na sua interação com o meio ambiente que atua. (muito bem mencionado)
Falar de afetividade pode significar aderir a um sistema de gestão de pessoas de forma parcial.
Quando se fala de gerir pessoas é importante ter em atenção ser competente, reconhecer competência e competências.
Trabalhar ou liderar pessoas é uma tarefa árdua, em que mais depressa se detectam os fracassos do que os sucesso, já que no primeiro caso toda a empresa se poderá ressentir, no segundo, o mérito é geralmente assumido de forma solitária.
Trabalhar com seres humanos exige conhecer, compreender para posteriormente se desenvolver.
Para identificar competências há que conhecer muito bem a empresa e todos os seus colaboradores. Desta forma partimos para a implementação de todo um sistema organizado, planejado e formalizado com o objectivo de reter talentos, desenvolver as capacidades individuais, prever constrangimentos, e acima de tudo criar e gerir as oportunidades. Desta forma motivamos todos os intervenientes, gerimos as suas expectativas e potenciamos a produtividade.
Liderar significa análise, responsabilidade e justiça.

Princípios para um bom administrador

Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas; Saber decidir e solucionar problemas; Saber lidar com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter cooperação e solucionar conflitos; Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da organização; Ser proativo, ousado e criativo; Ser um bom líder; Gerir com responsabilidade e profissionalismo e Ter visão de futuro.
ORAÇÃO DO ADMINISTRADOR
Senhor, diante das organizações devo ter CONSCIÊNCIA de minhas responsabilidades como ADMINISTRADOR. Reconheço minhas limitações, mas humildemente, junto com meus companheiros de trabalho busco o consenso para alcançar a SOLUÇÃO e tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo: Senhor, despido de egoísmo quero crescer, fazendo crescer, também, os que me cercam e que são a razão de minha escolha profissional; Senhor, ADMINISTRE o meu coração para que ele siga o caminho do bem, pois, a mim caberá realizar obras sadias para tornar as organizações cada vez melhores e mais humanas.















Significado do Símbolo do Curso Administração de Empresas



·                 O quadro como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entram em processo recíproco de tensão.
·                 "Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar, dispor para funcionar, reunir, centralizar, orientar, direcionar, coordenar, arbitrar, relatar, planejar, dirigir, encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para o objetivo comum".
·                 "O quadro é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a posição escolhida)".
·                 "As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)".
·                 "As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade  as laterais, as metas a serem atingidas".










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